Aspectos importantes para um bom controle do diabetes

Uma visão mais centrada no paciente é a tendência no tratamento do diabetes e a esperança de um melhor controle da doença. As estratégias desse modo de tratar consideram as atitudes do paciente, riscos de hipoglicemia, duração da doença, expectativa de vida, presença de outras doenças associadas e as complicações já estabelecidas. A ideia é determinar metas terapêuticas – de hemoglobina glicada, glicemia de jejum e pós-prandial para cada paciente.

Já está provado que as complicações do diabetes estão relacionadas com o grau de controle da doença e não somente com o fato de ter diabetes. Um dos objetivos do tratamento do diabetes é manter a hemoglobina glicada controlada.

Além disso, o diabetes tipo 2 frequentemente está associado à hipertensão, dislipidemias e obesidade, então tratar só a alteração da glicemia não é suficiente. O tratamento em geral começa com um ou dois medicamentos e vai mudando conforme se altera a fisiopatologia da doença. A escolha das medicações é baseada na eficácia, nas características do paciente e nos resultados apresentados. Felizmente a evolução dos medicamentos é constante, alguns proporcionando benefícios adicionais na perda de peso, redução do risco cardiovascular e preservação das células beta do pâncreas.

Tão importante quanto medicação, plano alimentar e atividade física é o monitoramento dos níveis da glicemia. Esses são os pilares para o tratamento do diabetes, capazes de manter a doença sob controle e assim, evitar as complicações. Monitorar a glicose é fundamental, porque em geral só se percebe a alteração da glicose quando essa está muito alta ou muito baixa, exatamente os extremos que devem ser evitados. E nas pessoas que utilizam insulinas, é ainda mais importante conferir como está a sua glicose ao longo do dia.

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